sexta-feira, 15 de outubro de 2010

HOJE, ANIVERSÁRIO DA TALENTOSA CANTORA MYLLENA. MÉDICA TALENTOSA. CANTORA DE VOZ LINDA... PARABÉNS POR ESTE DIA TÃO ESPECIAL...


“Selo Maria Fumaça” - Lançamento de kit com postais e premiação dos vencedores acontecem na próxima semana


A cerimônia de encerramento do concurso “Selo Maria Fumaça”, promovido pela Prefeitura de Juiz de Fora, através da Funalfa, com apoio da Secretaria de Educação e dos Correios, acontece na próxima quarta-feira, dia 20, às 14h, na sede do Museu Ferroviário de Juiz de Fora (Avenida Brasil 2.001, Centro). Além da premiação dos autores e orientadores das melhores propostas (veja anexo), será lançado um kit com 15 postais - cinco fotos do acervo do Museu Ferroviário e dez imagens produzidas para o concurso, que é direcionado a alunos do 4º ao 9º ano do ensino fundamental. O material, com tiragem de dois mil exemplares, terá distribuição dirigida. Os participantes do projeto - incluindo estudantes, docentes e escolas - receberão o kit, além de autoridades.

Sob orientação dos professores, 1.465 alunos de 38 escolas participaram da atividade e foram incentivados a criar um selo em homenagem à tradicional locomotiva a vapor, conhecida popularmente como “Maria Fumaça”. Além da arte, os alunos responderam à pergunta “Que sentimentos a Maria Fumaça desperta em você?”. Especialistas nas áreas de Literatura e Artes Plásticas, indicados pela Funalfa, Secretaria de Educação e Correios, selecionaram os trabalhos (imagens e textos) que mais se destacaram. Os contemplados receberão duas folhas de selo personalizado, emitido pelos Correios; certificado de participação; cartões postais contendo imagem e frases vencedoras.

O concurso, que está na quinta edição, é promovido anualmente pelo Museu Ferroviário, através do Projeto Trem Vivo, com foco na educação patrimonial, sempre com temas distintos. Nesta edição, além de divulgar o acervo da instituição, estimular a criatividade dos alunos e integrar o museu à Política Nacional dos Museus orientada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a atividade marcou as comemorações dos 160 anos de Juiz de Fora, completados em 31 de maio.

Lei Murilo Mendes – Oficinas, lançamento de filme e mostra de cinema no CCBM

Entre os dias 19 e 24 de outubro, o Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM), da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), recebe três oficinas de audiovisual e uma Mostra de Cinema. Todas as atividades são gratuitas e oferecidas pelos produtores do curta-metragem “Oito”, que será lançado durante o evento. A produção foi financiada com recursos da Lei Murilo Mendes de Incentivo à Cultura, gerenciada pela PJF, por meio da Funalfa. As inscrições, tanto para as oficinas quanto para a Mostra, devem ser feitas antecipadamente no CCBM (Avenida Getúlio Vargas, 200, Centro), até esta sexta-feira, 15, das 9h às 17h.

As oficinas serão oferecidas em três módulos: Estética (19 e 20/10), História (21 e 22/10), e Prática em audiovisual (23 e 24/10), cada assunto ministrado em dois dias, sempre das 15h às 17h. Os interessados podem participar de todos os módulos ou selecionar os que sejam de seu interesse. Diariamente, às 20h, será realizada a Mostra Audiovisual, apresentando ao público produções de realizadores da cidade.

Paralelamente, de 19 a 22 de outubro, às 19h, será exibido o curta-metragem “Oito”, seguido de debate com a presença de convidados, formados por artistas e produtores da cidade. Resultado de uma pesquisa de linguagens cinematográficas, “Oito” busca inspiração no realismo fantástico para mostrar o cotidiano de uma casa e as relações entre seus moradores. Os diálogos e as situações incomuns abusam do estranhamento e da irrealidade, possibilitando uma curiosa experiência estética para o espectador.

- Mostra Audiovisual:
19 a 24 de outubro, às 20h.

- Oficinas Gratuitas:
19 a 24 de outubro, das 15h às 17h.

- Exibições e debates com a presença de convidados:
19 a 22 de outubro, às 19h.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Movimentos Sociais ocupam mais uma vez a Universidade Federal de Viçosa...


Acontece nos dias 14, 15 e 16 de outubro, o III Seminário de Questão Agrária (SQA), um espaço de debate organizado por estudantes para abrir as portas da Universidade, receber os protagonistas das lutas por justiça no campo, a fim de traçar um panorama de realidade, e elaborar propostas para superação dos problemas desta.

O SQA surge da necessidade de estudantes e movimentos discutirem com mais profundidade a situação agrária no Brasil. Os avanços do Agronegócio evidenciam a urgência de se fazer reflexões e críticas sobre que modelo de sociedade estamos construindo para o futuro. Esta forma de organização da produção perpetua a concentração de terra e a servidão ao mercado externo; se utiliza do trabalho escravo e da super exploração de homens e mulheres para gerar lucro para poucos; e só produz com uso de insumos sintéticos, ou melhor, venenos agrícolas. Você compactua com isto?

É essencial refletir sobre o papel de espaços onde se produz o conhecimento e têm influência direta sobre toda a sociedade, como a UFV. Esta instituição é central para o desenvolvimento da Zona da Mata mineira e do Brasil, principalmente na geração de tecnologias. Porém, a própria universidade se mostra incapaz de medir as reais conseqüências desta relação com a sociedade. Por isso, o III Seminário de Questão Agrária traz como tema “O espaço agrário na Zona da Mata mineira: que zona é essa?” e conta com a presença do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, do Movimento dos Atingidos por Barragens, dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais de toda a região e de vários estudantes de Escolas Famílias Agrícolas.

Não é admissível que a Universidade, enquanto uma instituição social difusora da educação, fique alheia às contradições da realidade brasileira. É preciso debater e marcar seu posicionamento. Assim, o movimento estudantil se posiciona e convida toda a sociedade para construir o conhecimento, participar dos painéis e dos debates, analisar a realidade juntamente com os camponeses, jovens e lutadores, e elaborar novas propostas de organização para a região e para a sociedade como um todo.

O quê: III Seminário de Questão Agrária
Quando: 14, 15 e 16 de outubro
Onde: Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa
Inscrições pelo valor simbólico de 10 reais, na abertura do evento ou, antes, na Assessoria de Movimentos Sociais.

Nesta terceira edição, as discussões da conjuntura política, econômica e cultural irão focar a Zona da Mata Mineira...

Já no primeiro painel, três figuras bem interessantes vão falar sobre "O modelo do agronegócio e sua inserção na Zona da Mata Mineira". São eles: Paulo Cesar Scarim, professor da UFES, que desenvolve trabalhos relacionados à agricultura familiar, à agroecologia e economia solidária; Padre Claret, militante do MAB e autor do livro Viagens de Sofia, que aborda a realidade da Zona da Mata Mineira através das aventuras de uma coruja; e Edilei, assentado e coordenador do assentamento Olga Benário (MST).

A veia temática do evento traz um tema bastante pertinente para se discutir dentro da UFV: "Universidade, mídia e Estado: qual a relação com as lutas sociais do campo?". Para esta mesa estão confirmados: Graça Ribeiro, professora aposentada do departamento de educação da UFV e Hamilton Octavio de Souza, editor da revista Caros Amigos e integrante do Conselho editorial do jornal Brasil de Fato.

No terceiro espaço a discussão será mais propositiva: "As propostas para a construção de uma nova realidade para o campo". Ela será conduzida por Daniel Mâncio, militante da Via Campesina, Juliana Bavuzo da MMM e por representates dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais da Zona da Mata Mineira.

Irá rolar também a Feira da Reforma Agrária, com produtos agrícolas (fiquem de olho em algumas delícias que irão aparecer) e artesano. Nos dias 14 e 15 ela acontece na UFV. No último dia, 17, a feira será realizada na Praça Silviano Brandão (a da Igreja Matriz).

Para quem ainda não está satisfeito tem ainda a mostra fotográfica sobre os 25 anos de Reforma Agrária em SP e o lançamento do livro de "O orgulho de ser assentado: reforma agrária em movimento", de Douglas Mansur. Assista a fotomontagem feita a partir do livro:

»Confira os minicursos e oficinas:

-Campo de sementes crioulas; (07 de OUTUBRO - às 14:00 horas)
Oficineiro: Breno

-Produção agroecológica de hortaliças
Oficineira: Juliana Bavuzzo

-Energia e sociedade;
Oficineiro: Tiago (MAB)
4.Legislação Ambiental (Código Florestal);
Oficineiro: Alexandre Leandro (ABEEF) e Martin Maier (CTA)
Educação no/do campo;
Oficineiro: Carol e Terezinha MST (Assentamento 1º de Julho - Tumiritinga /MG)

-Fotografia
Oficineiro: Douglas Mansur
-Apicultura
Oficineiro: Professor Alfredo (UFV) e Osmar
-Como Funciona a Sociedade 1
Oficineiro: Flávia (BH)
-Juventude campo/cidade
Oficineiro: Binho (ABEEF) ou Rafildes (ABEEF)

-Legitimidade da luta pela terra (direito agrário)
Oficineiro: Delze
Produção de mudas
Oficineiro: Tiao (viveiro da UFV)
-Permacultura
Oficineiro: Daniel Mujali

-Plantas medicinais
Oficineiro: do Entre Folhas

-Reforma urbana
Oficineiro: Joviano (Brigadas Populares)
-Agitação e propaganda
Oficineiro: Brigadas Populares

Palestra discute os direitos dos idosos na Casa de Cultura da UFJF


A Casa de Cultura da UFJF recebe no dia 14 de outubro às 14 horas a professora doutora Sara Nigri Goldman. A professora do Serviço Social apresenta a palestra “Direitos dos Idosos: avanços e retrocessos” no Anfiteatro da Casa. O evento compõe o mês de comemoração do dia internacional do idoso e é uma iniciativa do Pólo Interdisciplinar na Área do Envelhecimento, projeto de extensão coordenado pela professora Sandra Arbex e que oferece cursos, oficinas e palestras focadas na terceira idade, buscando melhorias para a classe.
Um exemplar do Estatuto do Idoso foi distribuído anteriormente para cada aluno do PIE, e as dúvidas quanto a ele poderão ser esclarecidas durante a palestra. A discussão do tema traz inclusive maiores informações aos idosos quanto aos direitos que lhes são garantidos por lei e que os novos governantes deverão assegurar nos próximos anos.

Informações
Data: 14 de outubro
Horário: 14 horas
Local: Anfiteatro da Casa de Cultura da UFJF
Endereço: Av. Rio Branco, 3372 – Juiz de Fora
Preço: entrada franca

Professor da Arkadyas Educação Física

Foi realizado, de 7 a 9 de outubro, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, o 33º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte, com o tema "Boas Práticas na Atividade Física e no Esporte".
Promovido pelo Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (CELAFISCS), o evento contou com a presença de diversos pesquisadores, profissionais e estudantes da área da saúde relacionada ao exercício físico e suas vertentes.
No evento, o professor da Arkadyas Educação Física, Luizir Alberto de Souza Lima Júnior, apresentou dois trabalhos desenvolvidos no Mestrado em Aspectos Biodinâmicos do Movimento Humano (UFJF):
"Questionário de investigação sobre a frequência cardíaca de repouso"
"Padronização da medição da frequência cardíaca de repouso"
Segundo o professor, as pesquisas procuram verificar como a frequência cardíaca de repouso é utilizada pelos profissionais e sugerir um método de medição para a variável, contribuindo para o desenvolvimento de sua mensuração e avaliação por diversos profissionais de saúde.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

HOJE É O DIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA, A PADROEIRA DO BRASIL....


Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida é um título católico dedicado a Maria, mãe de Jesus de Nazaré. O seu santuário localiza-se em Aparecida, no estado de São Paulo, e a sua festa é comemorada anualmente em 12 de outubro. Nossa Senhora Aparecida é a padroeira dos Católicos do Brasil.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a 1743) e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma. A história foi primeiramente registrada pelo Padre José Alves Vilela em 1743 e pelo Padre João de Morais e Aguiar em 1757, registro que se encontra no Primeiro Livro de Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá.

A Pescaria Milagrosa

A sua história tem o seu início em meados de 1717, quando chegou a Guaratinguetá a notícia de que o conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, governador da então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, iria passar pela povoação a caminho de Vila Rica (atual cidade de Ouro Preto), em Minas Gerais.
Desejosos de obsequiá-lo com o melhor pescado que obtivessem, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves lançaram as suas redes no rio Paraíba do Sul. Depois de muitas tentativas infrutíferas, descendo o curso do rio chegaram a Porto Itaguaçu, a 12 de outubro. Já sem esperança, João Alves lançou a sua rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Em nova tentativa apanhou a cabeça da imagem. Envolveram o achado em um lenço. Daí em diante, os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores.

Início da Devoção

Durante quinze anos a imagem permaneceu na residência de Filipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para orar. A devoção foi crescendo entre o povo da região e muitas graças foram alcançadas por aqueles que oravam diante da imagem. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. Diversas vezes as pessoas que à noite faziam diante dela as suas orações, viam luzes de repente apagadas e depois de um pouco reacendidas sem nenhuma intervenção humana. Logo, já não eram somente os pescadores os que vinham rezar diante da imagem, mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. A família construiu um oratório no Porto de Itaguaçu, que logo se mostrou pequeno.

A primeira Capela

Por volta de 1734, o vigário de Guaratinguetá construiu uma capela no alto do morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745.
] Visita de Dom Pedro I
Em 20 de abril de 1822, em viagem pelo Vale do Paraíba, Dom Pedro I e sua comitiva visitaram a capela e a imagem.
Primeira Igreja (Basílica Velha)
Em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior (a atual Basílica Velha) para acomodar e receber os fiéis que aumentavam significadamente, sendo solenemente inaugurada e benzida em 8 de dezembro de 1888.
Coroa de Ouro e o Manto Azul
Em 6 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e ofertou à santa, em pagamento de uma promessa (feita em sua primeira visita, em 08 de dezembro de 1868), uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com um manto azul, ricamente adornado.
Chegada dos Missionários Redentoristas
Em 28 de outubro de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da imagem para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.

Coroação da Imagem

A 8 de setembro de 1904, a imagem foi coroada com a riquíssima coroa doada pela Princesa Isabel e portando o manto anil, bordado em ouro e pedrarias, símbolos de sua realeza e patrono. A celebração solene foi dirigida por D. José Camargo Barros, com a presença do Núncio Apostólico, muitos bispos, o Presidente da República Rodrigues Alves e numeroso povo. Depois da coroação o Santo Padre concedeu ao santuário de Aparecida mais outros favores: Ofício e missa própria de Nossa Senhora Aparecida, e indulgências para os romeiros que vêm em peregrinação ao Santuário.

Instalação da Basílica

No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor, sagrada a 5 de setembro de 1909 e recebendo os ossos de são Vicente Mártir, trazidos de Roma com permissão do Papa.

Município de Aparecida - SP

Em 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município, vindo a se chamar Aparecida, em homenagem a Nossa Senhora, que fora responsável pela criação da cidade.
A Rainha e Padroeira do Brasil
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Oficial em 16 de julho de 1930, por decreto do papa Pio XI, sendo coroada. Pela Lei nº 6.802 de 30 de junho de 1.980, foi decretado oficialmente feriado no dia 12 de outubro, dedicando este dia a devoção. Também nesta Lei, a República Federativa do Brasil reconhece oficialmente Nossa Senhora Aparecida como padroeira do Brasil.
Rosa de Ouro
Em 1967, ao completar-se 250 anos da devoção, o papa Paulo VI ofereceu ao Santuário a “Rosa de Ouro”, reconhecendo a importância da santa devoção.
O maior Santúario Mariano do mundo
Em 4 de julho de 1980 o papa João Paulo II, em sua histórica visita ao Brasil, consagrou a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, o maior santuário mariano do mundo, em solene missa celebrada, revigorando a devoção à Santa Maria, Mãe de Deus e sagrando solenemente aquele grandioso monumento construído com o carinho e devoção do povo brasileiro.

Centenário da Coroação

No mês de maio de 2004 o papa João Paulo II concedeu indulgências aos devotos de Nossa Senhora Aparecida, por ocasião das comemorações do centenário da coroação da imagem e proclamação de Nossa Senhora como Padroeira do Brasil. Após um concurso nacional, devotos e autoridades eclesiais elegeram a Coroa do Centenário, que marcaria as festividades do jubileu de coroação realizado naquele ano.

Descrição da imagem

A imagem retirada das águas do rio Paraíba em 1717, é de terracota e mede quarenta centímetros de altura. Em estilo seiscentista, como atestado por diversos especialistas que a analisaram (Dr. Pedro de Oliveira Ribeiro Neto, os monges beneditinos do Mosteiro de São Salvador, na Bahia, Dom Clemente da Silva-Nigra e Dom Paulo Lachenmayer), acredita-se que originalmente apresentaria uma policromia, como era costume à época, embora não haja documentação que o comprove. A argila utilizada para a confecção da imagem é oriunda da região de Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo. Quando foi recolhida pelos pescadores, o corpo estava separado da cabeça e, muito provavelmente, sem a policromia original, devido ao período em que esteve submersa nas águas do rio.
A cor de canela com que se apresenta hoje deve-se à exposição secular à fuligem produzida pelas chamas das velas, lamparinas e candeeiros, acesas pelos seus devotos.
Em 1978, após sofrer um atentado que a reduziu a quase duzentos fragmentos, foi encaminhada ao Prof. Pietro Maria Bardi (à época diretor do Museu de Arte de São Paulo (MASP), que a examinou, juntamente com o dr. João Marinho, colecionador de imagens sacras brasileiras. Foi então totalmente restaurada, no MASP, pelas mãos da artista plástica Maria Helena Chartuni.
Embora não seja possível determinar o autor ou a data da confecção da imagem, através de estudos comparativos concluiu-se que ela pode ser atribuída a um discípulo do monge beneditino frei Agostinho da Piedade, ou, segundo Silva-Nigra e Lachenmayer, a um do seu irmão de Ordem, frei Agostinho de Jesus. Apontam para esses mestres as seguintes características:
• forma sorridente dos lábios;
• queixo encastoado, tendo, ao centro, uma covinha;
• penteado e flores nos cabelos em relevo;
• broche de três pérolas na testa; e
• porte corporal empinado para trás.

Primeiros Milagres

Milagre das Velas
Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos, e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente, nem tentou, pois elas acenderam por si mesmas. Este foi o primeiro milagre conhecido de Nossa Senhora, ocorrido mais provavelmente em 1733.
Caem as Correntes
Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pela igreja onde se encontrava a imagem, pede ao feitor permissão para rezar. Recebendo autorização, o escravo se ajoelha diante de Nossa Senhora Aparecida e reza fervorosamente. Durante a oração, as correntes, milagrosamente, soltam-se de seus pulsos deixando Zacarias livre.

Cavaleiro e a Marca da Ferradura

Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo, que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia, entrando a cavalo na igreja. Logo na escadaria, a pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escada da igreja (Basílica Velha), vindo a derrubar o cavaleiro de seu cavalo, após o fato, a marca da ferradura ficou cravada da pedra. O cavaleiro arrependido, pediu perdão e se tornou devoto.

A menina cega

Mãe e filha caminhavam às margens do Rio Paraíba do Sul, quando surpreendentemente a filha cega de nascença comenta surpresa com a mãe : "Mãe como é linda esta igreja" Basílica Velha. Daquele momento em diante, a menina começa a enxergar.

O Menino no Rio

O pai e o filho foram pescar. Durante a pescaria, a correnteza estava muito forte e por um descuido o menino caiu no rio. O menino não sabia nadar, a correnteza o arrastava cada vez mais rápido e o pai desesperado pediu a Nossa Senhora Aparecida para salvar o menino. De repente o corpo do menino parou de ser arrastado, enquanto a forte correnteza continuava, e o pai salvou o menino.
O Homem e a Onça
Um homem estava voltando para sua casa, quando de repente ele se deparou com uma enorme onça. Ele se viu encurralado e a onça estava prestes a atacar, então o homem pediu desesperado a Nossa Senhora Aparecida por sua vida, e a onça virou e foi embora.

Coroa comemorativa

Para celebrar o centenário da Coroação da Imagem da Padroeira do Brasil, a Associação de Joalheiros e Relojoeiros do Noroeste Paulista (Ajoresp), com apoio técnico do Sebrae (São Paulo), promoveu um Concurso Nacional de Design, visando selecionar uma nova Coroa comemorativa do evento.
O Júri Institucional do evento selecionou, por consenso, o projeto da designer Lena Garrido, em parceria com a designer Débora Camisasca, de Belo Horizonte (Minas Gerais). A nova peça foi confeccionada em ouro e pedras preciosas especialmente para a solenidade do Centenário da Coroação de Nossa Senhora Aparecida, no dia 8 de setembro de 2004.